Quando fazer mais já não chega

O paradoxo e que leva com frequência ao burnout é que mais não equivale a mais.

Se mais horas de trabalho, mais fins de semana de produtividade, mais horas acordadas, mais conexão, mais organização não resultam em mais mas sim em menos, então é necessário questionar que qualidade tem esse mesmo mais.

Que qualidade tem a vida quando tem mais em comparação com uma vida que tem melhor.

Esse melhor está relacionado habitualmente com o básico, com as estruturas essenciais que nos permite funcionar.

Voltamos a como nos movemos, como comemos e como dormimos.

Quando lê a frase oriental “Quando tenho fome como e quando tenho sono durmo” qual é a sensação?

A observação da mesma permite-nos questionar se estamos ou não no essencial ou tão assoberbados que não temos sequer controle sobre dois aspectos tão essenciais das nossas vidas.

Leva-nos à importância da presença em cada um deles, comer sem distrações, o espaço de sono e o sono como lugares sagrados.

Leva-nos à reflexão de quão fácil é a distração daquilo que é importante. Porque vão sempre haver mais recursos para investir a nossa atenção do que tempo que temos disponível, mais afazeres que espaço na agenda para os colocar, mais diversidade no mundo do que os nossos sentidos conseguem abarcar.

Em que o vazio se torna assim a mãe da plenitude.

Quais são as práticas que são essenciais para si e que transformam o ruído do dia a dia em algo nutritivo?

Boas práticas.

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