Esta é uma das ideias que começou a circular há uns anos atrás.
Sim, de facto estar sentado durante períodos superiores a 30 minutos pode ter efeitos menos saudáveis no sistema circulatório, ossos e articulações e com é obvio, numa perspectiva oriental, também no estado mental e emocional.
No entanto, a solução também não é estar de pé, porque estar de pé em trabalho mais de 30 minutos também pode criar desalinhamentos posturais e uma tensão considerável em várias partes do corpo. Especialmente se estiver de pé com sapatos rígidos ou de salto.
Diz-se na Medicina Chinesa que em excesso,
- Estar sentado lesa o Baço e o Pâncreas,
- Estar de pé lesa os Rins,
- Estar deitado os Pulmões,
- Caminhar lesa o Fígado,
- Actividades que activem o olhar lesam o Coração.
Não existem fórmulas mas sim a capacidade de adaptação e escuta e de criar a maior variedade possível.
Estar sentado ou de pé não são nocivos – é sim nocivo a incapacidade de variar a cada 30 minutos, de se levantar e estira o corpo, de caminhar cinco minutos conscientemente até à máquina da água, casa de banho ou até à janela.
Algumas das ideias que utilizamos cá em casa, de pé, sentado numa cadeira, sentado numa bola e ginásio, sentado em lotus, deitado no chão, sentado sobre os joelhos – seiza – ou agachado.
Passa-se do conceitos de estação de trabalho – workstation – para o conceito de espaço dinâmico de trabalho – dynamic working space.
O mesmo com a alimentação e exercício físico, é a insistência em padrões alimentares ou de movimento que criam as lesões.
E quando identificamos causas crónicas na nossa vida laboral, alimentar ou de movimento, está aqui a ser realizado o convite para que – Todos os dias – nos reinventemos.
Para que todos os dias seja dado aquele pequeno passo – às vezes assustador – no desconhecido.
Com criatividade é claro.
Boas práticas.
Artigo relacionado – Exercite-se menos mova-se mais.
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